http://www.radicallivros.com.br/wp-content/uploads/2010/09/release_GPA.pdf
Existe uma cultura ancestral que considera a água sagrada, um bem comum que deve ser tratado e oferecido a toda a sociedade para a preservação da vida, por isso em muitas cidades do passado havia fontes de água gratuitas. Atualmente, tem ganhado força uma nova cultura que trata a água como um recurso, uma mercadoria, cuja posse e comércio seria direito corporativo fundamental.
A cultura da mercantilização está em guerra com as culturas cooperativas de compartilhamento, ou seja, está em jogo o oferecimento de água gratuitamente à população.
Imagine 1 bilhão de indianos abandonando a prática de distribuição de água nos Piyaos e saciando sua sede com garrafas plásticas. Quantas montanhas de resíduos plásticos isso criaria por dia? Quanta água seria destruída por esse despejo plástico?
A cultura do plástico – não sustentável, não renovável e poluidor – está em guerra com as civilizações baseadas no solo e no barro e com culturas da renovação e do rejuvenescimento.