Formação on-line e presencial permitirá às escolas criarem projetos socioambientais, em iniciativa do Instituto Alana
Com início em março deste ano, o projeto EcoAtivos, do Instituto Alana, passa a trazer para escolas públicas de diferentes regiões a formação em sustentabilidade que permitirá às escolas se tornaram espaços catalizadores de projetos socioambientais na comunidade. A iniciativa de 2 anos de duração é uma parceria inédita do Instituto, por meio do programa Criança e Consumo, com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, dentro do Programa de Estilos de Vida e Educação Sustentáveis.
Os projetos que devem nascer nas escolas em 2018 visam soluções e mudanças de atitude para um mundo mais saudável, com as crianças se descobrindo protagonistas e dialogando mais ativamente com sua realidade local. Para isso, serão desenvolvidas formações presenciais e on-line para professores e gestores escolares de 500 escolas do Ensino Fundamental I, de Belém (PA), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Sempre em parceria com as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, buscando-se formar uma verdadeira cultura de sustentabilidade a partir do ensino público.
“Tecemos as parcerias com as Secretarias dos Municípios e Estados, pensando em apoiar o processo de aprendizagem com ferramentas pedagógicas e oportunidades das escolas disseminarem boas práticas. Assim, percebemos que o EcoAtivos teve grande aceitação pois vai de encontro com a necessidade das Secretarias em oferecer formação aos professores em temas atuais, potencializando projetos que abordam a realidade local a partir da relação entre sustentabilidade, consumo e meio ambiente”, enfatiza Mônica Pilz Borda, coordenadora técnica e pedagógica do projeto no Instituto Alana.
Além da formação presencial capacitar os mais de 2,5 mil professores para o desenvolvimento de projetos com base na metodologia da “Flor da Cultura da Sustentabilidade”, prosseguindo à distância com temas como alfabetização ecológica e o papel da educação ambiental, houve a preocupação em relacionar todo o conteúdo do projeto com as políticas públicas brasileiras de Educação, Mudanças Climáticas, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Recursos Hídricos e Segurança Alimentar, além de documentos internacionais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e a Carta da Terra.
Em abril de 2017, a representante internacional do PNUMA, Patrícia Vilchis Tella também esteve em São Paulo para conhecer ações na área de educação para a sustentabilidade com a mesma filosofia que irá embasar a formação dos professores. Junto à equipe do projeto, foram visitadas a Universidade Aberta de Meio Ambiente e Cultura de Paz de SP (UMAPAZ), o Viveiro Manequinho Lopes, o Planetário do Ibirapuera, a EMEI Dona Leopoldina – referência em projeto de Escola Sustentável, o Centro de Compostagem da Lapa e a Feira de Orgânicos do Parque da Água Branca.