Iniciativa do programa Criança e Consumo fará formações em 2018 para apoiar a realização de projetos de Educação para a Sustentabilidade
Os 500 educadores da cidade de Salvador (BA), que irão participar do Projeto EcoAtivos, do Programa Criança e Consumo do Instituto Alana, já estão se mobilizando desde dezembro de 2017, quando a Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciou a divulgação do projeto junto as escolas. Assim, as escolas interessadas poderão se inscrever nas 100 vagas ofertadas até fevereiro deste ano, para as formações presenciais, que acontecem entre 13 e 16 de março de 2018. Serão 400 professores e 100 coordenadores pedagógicos, do total de 100 escolas da capital baiana.
Todos os detalhes da realização do projeto em Salvador foram decididos conjuntamente entre o EcoAtivos e a Secretaria, em reunião que aconteceu em 27 de novembro de 2017, com a coordenação do projeto e as representantes da SME: Ana Paula Teles Pereira, supervisora, Jaqueline Araujo de Barros, coordenadora, Alana Márcia Santos, coordenadora de formação pedagógica, e Edna Rodrigues, gerente de currículo, com a coordenadora geral e pedagógica Mônica Pilz Borba.
O projeto EcoAtivos contará com dois grandes momentos compostos pela formação presencial com 6 horas de duração em março de 2018, e a formação on-line em Educação para a Sustentabilidade com no mínimo 32 horas de duração, que acontecerá de abril e julho do mesmo ano.
O aprofundamento dos temas irá acontecer na formação on-line, que está voltada para a alfabetização ecológica e a compreensão dos atuais desafios sociais, ambientais e econômicos para a construção de uma sociedade sustentável. Toda a formação é apoiada por textos, vídeos (animações, documentários e entrevistas), documentos em PDF, ilustrações, fotografias, sites, músicas e exercícios, além da sessão saiba mais recheada de materiais para aprofundamento dos temas.
As aulas do módulo básico da formação on-line abordam os seguintes temas: Carta da Terra, ODS – 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Mudanças climáticas, Pegada ecológica, A história das coisas, Publicidade infantil, Criança e Natureza, Território do brincar, Metodologia da Flor da Cultura de Sustentabilidade e Elaboração de projetos. Já o módulo temático trata dos seguintes assuntos: Água, Espécies e ecossistemas, Segurança alimentar, Energia e tecnologia, Economia local e consumismo e Interação humana. E o módulo de Gestão democrática traz conteúdos específicos para os coordenadores pedagógicos sobre gestão democrática na legislação brasileira, contextualizando o Histórico da educação democrática, Educação democrática no Brasil e Educação democrática e direitos humanos
“Acreditamos que a qualidade dos projetos terá um nível excelente com as formações presencial e on-line”, destaca Mônica Pilz Borba, coordenadora do EcoAtivos. O professores e coordenadores pedagógicos irão criar os projetos de transformação na escola, baseados no Sentir, Imaginar, Fazer e Compartilhar, junto com os alunos e envolvendo a comunidade local. Protagonismo, empatia, criatividade e trabalho em equipe devem permear todo o trabalho.
Ao final, os projetos serão inseridos no site do Desafio Criativos da Escola e as equipes vencedoras viajarão para um destino surpresa para participar de oficinas, vivências e atividades culturais, além do evento de celebração.
Ainda em novembro de 2017, a coordenadora apresentou o EcoAtivos para o Fórum de Gestores, com a presença de 21 participantes, para que tirassem dúvidas e conhecessem o projeto, pois estes gestores fazem a interlocução com as 10 regionais da SME, compostas por 327 escolas no município de Salvador.
“Será uma grande oportunidade formar tantos professores e coordenadores pedagógicos em educação ambiental, pois esta é uma demanda antiga da Secretaria, e assim poderemos abrir diálogos para rever a Política Municipal de Educação Ambiental”, expressou a coordenadora da SME, Jaqueline A. de Barros.
No início de janeiro de 2018 foi assinado o Termo de Cooperação entre a Secretaria Municipal de Educação de Salvador e o Instituto Alana consolidando esta importante parceria em prol da Educação para a Sustentabilidade.
Participo de um grupo de permacultores que promove a feitura de hortas comunitárias em terrenos baldios em toda capital Paulista, e tenho interesse em aprender com este projeto para poder levar às comunidades onde implantamos estas hortas mais conhecimento e educação ambiental.